terça-feira, 9 de junho de 2009

Uma partida de Futebol


Bola na trave.

Não altera o placar do Morumbi, que quer ser palco da Copa de 2014.

Bola na área.

Sem ninguém para cabecear, porque Washington saiu revoltado do último jogo.

Bola na rede.

Para Ronaldo fazer o gol.

Quem não sonhou?

Em ser um jogador de futebol?

A bandeira no Estádio do Arruda é um estandarte.

A flâmula do Flamengo pendurada na parede do quarto.

O distintivo do Bangu no uniforme.

Que coisa linda.

É uma partida.

De futebol.

“Posso morrer pelo meu time.

Se ele perder...

Que dor.

Que imenso crime.”

Disse o corintiano morto na última quarta-feira.

“Posso chorar se ele não ganhar.

Mas se ele ganha... Não adianta.

Não há garganta.

Que não pare de berrar.”

Diz Bin Laden, da Camisa 12.

A chuteira veste o pé descalço de Fabinho Capixaba.

O tapete da realeza é verde, com um pouco de cal.

Olhando para a bola eu vejo o sol, astro maior.

Está rolando agora.

É uma partida de futebol.

O meio campo é o lugar dos craques na Seleção.

Que vão levando, com Gilberto Silva e Felipe Melo, o time todo para o ataque.

O Centroavante, Afonso Alves, o mais importante.

Que emocionante, né...

É uma partida de futebol.

O meu goleiro, Gomes, é um homem de elástico e mão de alface.

Os dois zagueiros têm a chave do cadeado. Que cadeado?

Os laterais fecham a defesa, é o que sabem fazer...

Mas que beleza.

É uma partida de futebol.

Utêrêrê.

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